DANHA SALGADOS CONGELADOS

DANHA SALGADOS CONGELADOS

22 de mar. de 2010

BARRO PRETO PEDE SOCORRO




A Comunidade de remanescentes quilombolas de Barro Preto localiza-se no município de Santa Maria do Itabira. A principal via de acesso se dá por dois trechos: o inicial correspondente à BR 120 e o seguinte a uma estrada vicinal de terra de aproximadamente 5 km.
A comunidade anteriormente denominava-se Córrego do Santo Antônio, posteriormente passou a chamar-se Barro Preto. Esta denominação é oriunda da prática de seus moradores em pintar a roupa de preto, usando barro, cipó e gabiroba durante os períodos de luto.
Segundo o relato dos moradores a área de Barro Preto foi ocupada aproximadamente na segunda metade do Século XIX.

A comunidade tradicional e, segundo seus moradores, abandonada pelo poder público, há muito tempo sofre com a falta de estrutura básica, como transporte e, principalmente, saúde.
O primeiro a desabafar foi o agricultor Jair Fernandes Leite, morador do Barro Preto. Segundo ele, as estradas são intransitáveis não só no período de chuva, quando o barro seca a estrada fica toda torta e desnivelada. Às vezes a comunidade chega a ficar isolada devido ao péssimo estado de conservação da estrada.
Seu Jair também lembrou que para se locomover do Barro Preto para Santa Maria ou vice versa as pessoas têm tres opções: uma van particular que cobra R$ 3 a viagem, esperar para pegar carona no ônibus escolar, porque transporte publico não há, ou simplesmente a pé ate a BR, lembrando que a distancia do Barro Preto ate a MG 120 é de aproximadamente 5 km.
Ao encerrar sua lamúria já com os olhos umedecidos o experiente seu Jair tocou no ponto que em sua opinião é o que mais dói: o atendimento de saúde na comunidade, que é feito uma vez por mês por um medico e uma equipe de saúde pública que presta serviços de aferição de pressão, entre outros.
“Nossa estrada é o maior problema, o Barro Preto merece um pouco mais de atenção do prefeito, é tão pertinho da cidade”. Jair Fernandes Leite – Agricultor.

Outro a mostrar sua indignação com o descaso é o ex vereador José Pastor da Cruz, morador da comunidade há 28 anos, Zé Pastor como é conhecido disse que nem quando era vereador (2004 a 2008) conseguiu vencer a indiferença do governo. Segundo ele a estrada realmente é o maior problema, mas não é o único, a comunicação também é falha. Em 2005 Zé Pastor conseguiu um orelhão para a comunidade, mas com um detalhe: nunca foi feita uma assistência ou manutenção desse aparelho. Com um pedido feito em 2006 para a Telemar e não atendido, ele aguarda ainda esperançoso.

E ele ainda vai além. Para ilustrar o descaso convidou nossa reportagem para conhecer uma caixa de marimbondo gigante que se formou na torre telefônica, mas preferimos deixar para conhecê-la em uma outra oportunidade.
“Todo mundo aqui paga corretamente a conta telefônica, mas so funciona 15 a 20 dias por mês. A gente so vive de promessas, nunca falavam que não fariam, mas também nunca fizeram”. O ex vereador afirma que nos últimos anos as duas únicas melhorias conseguidas na comunidade foram o calçamento inacabado e a telefonia, que ocorreu ainda em seu mandato, a partir daí nenhum beneficio foi concedido aos moradores do Barro Preto. Inclusive, às vezes eram organizados mutirões para realizarem alguns serviços necessários e ate diminuir o excesso de buracos da estrada.
“De imediato precisaríamos melhorar a estrada que é o nosso acesso, também um posto medico, nossa água também não é das melhores. O governo podia olhar melhor por nossa comunidade. Agora mesmo tivemos um foco de Xistose e agora a Dengue. Passaram distribuindo papel e depois não voltaram mais e essa é nossa situação, precária”. Ex vereador Zé Pastor.

A Comunidade de remanescentes quilombolas de Barro Preto localiza-se no município de Santa Maria do Itabira. A principal via de acesso se dá por dois trechos: o inicial correspondente à BR 120 e o seguinte a uma estrada vicinal de terra de aproximadamente 5 km.
A comunidade anteriormente denominava-se Córrego do Santo Antônio, posteriormente passou a chamar-se Barro Preto. Esta denominação é oriunda da prática de seus moradores em pintar a roupa de preto, usando barro, cipó e gabiroba durante os períodos de luto.
Segundo o relato dos moradores a área de Barro Preto foi ocupada aproximadamente na segunda metade do Século XIX.

A comunidade tradicional e, segundo seus moradores, abandonada pelo poder público, há muito tempo sofre com a falta de estrutura básica, como transporte e, principalmente, saúde.
O primeiro a desabafar foi o agricultor Jair Fernandes Leite, morador do Barro Preto. Segundo ele, as estradas são intransitáveis não só no período de chuva, quando o barro seca a estrada fica toda torta e desnivelada. Às vezes a comunidade chega a ficar isolada devido ao péssimo estado de conservação da estrada.
Seu Jair também lembrou que para se locomover do Barro Preto para Santa Maria ou vice versa as pessoas têm tres opções: uma van particular que cobra R$ 3 a viagem, esperar para pegar carona no ônibus escolar, porque transporte publico não há, ou simplesmente a pé ate a BR, lembrando que a distancia do Barro Preto ate a MG 120 é de aproximadamente 5 km.
Ao encerrar sua lamúria já com os olhos umedecidos o experiente seu Jair tocou no ponto que em sua opinião é o que mais dói: o atendimento de saúde na comunidade, que é feito uma vez por mês por um medico e uma equipe de saúde pública que presta serviços de aferição de pressão, entre outros.
“Nossa estrada é o maior problema, o Barro Preto merece um pouco mais de atenção do prefeito, é tão pertinho da cidade”. Jair Fernandes Leite – Agricultor.

Outro a mostrar sua indignação com o descaso é o ex vereador José Pastor da Cruz, morador da comunidade há 28 anos, Zé Pastor como é conhecido disse que nem quando era vereador (2004 a 2008) conseguiu vencer a indiferença do governo. Segundo ele a estrada realmente é o maior problema, mas não é o único, a comunicação também é falha. Em 2005 Zé Pastor conseguiu um orelhão para a comunidade, mas com um detalhe: nunca foi feita uma assistência ou manutenção desse aparelho. Com um pedido feito em 2006 para a Telemar e não atendido, ele aguarda ainda esperançoso.

E ele ainda vai além. Para ilustrar o descaso convidou nossa reportagem para conhecer uma caixa de marimbondo gigante que se formou na torre telefônica, mas preferimos deixar para conhecê-la em uma outra oportunidade.
“Todo mundo aqui paga corretamente a conta telefônica, mas so funciona 15 a 20 dias por mês. A gente so vive de promessas, nunca falavam que não fariam, mas também nunca fizeram”. O ex vereador afirma que nos últimos anos as duas únicas melhorias conseguidas na comunidade foram o calçamento inacabado e a telefonia, que ocorreu ainda em seu mandato, a partir daí nenhum beneficio foi concedido aos moradores do Barro Preto. Inclusive, às vezes eram organizados mutirões para realizarem alguns serviços necessários e ate diminuir o excesso de buracos da estrada.
“De imediato precisaríamos melhorar a estrada que é o nosso acesso, também um posto medico, nossa água também não é das melhores. O governo podia olhar melhor por nossa comunidade. Agora mesmo tivemos um foco de Xistose e agora a Dengue. Passaram distribuindo papel e depois não voltaram mais e essa é nossa situação, precária”. Ex vereador Zé Pastor. 
FONTE :CARAÇAFM.COM.BR

Nenhum comentário:

Postar um comentário