Formei, e Agora?

Sérgio Santiago

  (Estudante do último período de Relações Públicas do UNI-BH)

Antes de entrar na faculdade, o dilema de todo jovem gira em todo da escolha do curso e da carreira, da instituição de ensino em que se tornará um profissional e dos problemas secundários como gastos financeiros e etc. Mas passada essa etapa, surge outra preocupação que também aflige a vida dos recém-formados: o que fazer com o diploma.


Não há muito tempo, o curso universitário era considerado um diferencial para quem pretendia entrar no mercado de trabalho ocupando altos cargos, com salários equivalentes. Mas como tudo na vida evolui, ter curso superior já não é mais tão diferencial assim. O acesso à universidade, por meio de programas diversos, está mais fácil e as empresas também estão cada vez mais exigentes. Não basta apenas ter o diploma: é preciso ter habilidades para atender e entender as demandas das organizações, que só crescem a cada dia.

Surge então a preocupação de todos que estão concluindo a universidade: “formei, e agora?”. De imediato, esse medo pós-formatura é normal até porque o futuro é sempre incerto, por mais que se procure prevê-lo. Entretanto, as pessoas têm mania de pensar que o futuro está longe e que seus problemas podem ser resolvidos lá, quando ele chegar. Tudo bem que todos precisam viver o presente, mas não se preparar para o amanhã é falta de planejamento.

Mas como essa preparação pode ser aplicada aos casos dos jovens que estão saindo da faculdade, se o tempo deles é tomado pelas atividades acadêmicas, trabalho e lazer? Uma resposta simples, que pode ser uma sugestão, é não desperdiçar o tempo. É preciso viver a universidade, não apenas passar por ela. Além de estudar, lá é também local de conhecer pessoas, estabelecer relacionamentos, criar o networking, e, claro, aproveitar bem os conhecimentos repassados pelos professores.

Fora desse ambiente, vale todo e qualquer tipo de informação acerca da profissão. Estar sempre antenado aos jornais, sites, redes sociais, fóruns e eventos é sempre aproveitável. Assim, há a possibilidade de se estabelecer uma relação entre o que acontece no mercado e o aprendizado acadêmico. O mundo muda rápido, mais rápido até do que as próprias metodologias de ensino, mas é preciso acompanhá-lo, não há outra saída.

Então, com talento, networking e busca incessante pelas oportunidades, certamente não haverá obstáculo intransponível. O mercado precisa de bons projetos, bons profissionais e boas ideias. Basta saber identificar a oportunidade e ser ousado de vez em quando.



fonte:http://sergiosantiagorp.blogspot.com/